Foguete Brasileiro-Ucraniano Só Deve Ser Lançado em 2014

Olá leitor!

Segue abaixo uma matéria publicada dia (24/07) no site da revista “VEJA” destacando que segundo o presidente da AEB, José Raimundo Braga Coelho, o altamente tóxico foguete Cyclone-4 da mal engenhada empresa binacional Alcântara Cyclone Space (ACS), agora só deve ser lançado em 2014.

Duda Falcão

Ciência

Programa Espacial Brasileiro

Foguete Brasileiro-Ucraniano Só
Deve Ser Lançado em 2014

Presidente da agência espacial brasileira diz que
base de lançamento não ficará pronta até o fim de 2013,
como prometeu o ex-ministro Aloizio Mercadante

Marco Túlio Pires, de São Luís
24/07/2012 - 17:03

Divulgação
O novo foguete desenvolvido pela empresa binacional
Alcântara Cyclone Space (ACS) poderá colocar o Brasil no
bilionário mercado internacional de lançamento
de satélites geoestacionários

O lançamento do primeiro foguete ucraniano-brasileiro, o Cyclone-4, previsto para novembro de 2013, não deve ocorrer até 2014. A informação foi divulgada pelo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), o matemático José Raimundo Coelho, durante uma apresentação da 64ª reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência). Raimundo falou a VEJA no evento que ocorre até sexta-feira (27), em São Luís.

No início do ano, o então ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, anunciou que o Cyclone-4 seria lançado no fim de 2013. Contudo, Coelho disse que visitou o canteiro de obras no Centro Espacial de Alcântara e percebeu, em conversas informais com os funcionários, que o sítio de lançamento não ficará pronto. "O lançamento do Cyclone-4 só deve ocorrer em 2014", disse. A ACS, empresa binacional (Brasil e Ucrânia) criada para administrar os lançamentos do novo foguete, está executando a fase final de construção do foguete. "As peças já chegaram à base de Alcântara por avião e navio", disse Coelho.

O Brasil pretende entrar no competitivo e restrito mercado de lançamento de satélites para abocanhar uma fatia dos 200 bilhões de dólares que giram anualmente entre os países lançadores. Atualmente, poucas nações concorrem entre si nesse mercado. Alguns exemplos são França, Japão, Estados Unidos, China e Rússia.

Coelho explicou que o Centro Espacial de Alcântara está em uma posição privilegiada para o lançamento de satélites geoestacionários de comunicação e meteorológicos, os mais visados do mercado de lançamentos. "O custo para uma operação de lançamento a partir de Alcântara é 30% menor", explicou o matemático. Isso ocorre porque a base está próxima do equador, local onde a força de rotação da Terra é mais bem aproveitada para impulsionar os satélites em suas órbitas.

Marco Túlio Pires/VEJA
José Raimundo Coelho: "Ou mudamos a gestão
da AEB, ou desistimos"

Foguete Brasileiro - A ACS vai utilizar tecnologia ucraniana para lançar foguetes a partir de uma base brasileira. Porém, o país tem uma ambição maior: lançar um satélite 100% brasileiro, a partir de um foguete igualmente nacional, de uma base dentro das fronteiras do Brasil. O país, contudo, ainda enfrenta grandes dificuldades para conquistar esse objetivo depois do trauma vivido em 2003. Na ocasião, a explosão de um foguete na base de Alcântara provocou a morte de 21 pessoas e a destruição da torre de lançamento no Maranhão. O acidente esfriou os investimentos no setor e fez com que o programa espacial fosse repensado.

A maior aposta agora é um pequeno foguete chamado VLM, este sim previsto para ser lançado em 2013. "O VLM está quase pronto e permite o lançamento de satélites pequenos", diz Coelho. De acordo com o presidente da AEB, essa categoria de satélites é um grande atrativo para fechar negócios. Tão grande que a ESA (Agência Espacial Europeia) enviou para a AEB uma carta de intenções informando que 15 países querem fechar negócio com o Brasil para lançar pequenos satélites com o VLM. Coelho ainda não respondeu aos europeus porque, apesar "da certeza técnica", a AEB passa por sérios problemas orçamentários.

A parte técnica envolve a nova torre de lançamentos, que está praticamente pronta. Há duas semanas o local passou pelo primeiro (de três) teste de segurança e será entregue oficialmente nos próximos meses, conforme explicou Coelho. "Ela é mais moderna, mais segura e poderá lançar mais tipos diferentes de foguetes", disse. "Ela também não repete os erros da torre antiga, e segue os mesmos padrões dos melhores centros de lançamento do mundo", explicou o presidente. De acordo com Coelho, a AEB contratou uma consultoria russa para "varrer" o programa de lançamentos. "Mudamos a estratégia."

Contudo, falta compromisso orçamentário regular. "É preciso ter a garantia de que o dinheiro vai existir na data em que assumirmos o compromisso e isso ainda não existe", diz Coelho. "Isso ainda é muito complicado para a AEB." Segundo o presidente, apesar de ser aventado como uma questão de soberania nacional, o programa espacial brasileiro ainda precisa convencer os políticos e a sociedade de que realmente é importante.

"Temos que mostrar resultados com o dinheiro que já é investido", diz. Coelho disse que a culpa pelos atrasos e fracassos do programa espacial brasileiro não pode ser concentrada na agência. "Muitas empresas contratadas no passado disseram que entregariam o produto em certo tempo e demoraram anos a mais", disse. "A falta de dinheiro não pode ser usada como desculpa para justificar o não cumprimento de prazos."

Agência Espacial Brasileira
Centro de lançamento de Alcântara no Maranhão

Nova Agência - Coelho pretende reformular o modelo de gestão da AEB. Atualmente, o órgão conta com funcionários emprestados de outros lugares, como o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). A rigor, isso quer dizer que a agência não tem funcionários. "O funcionário da agência não tem o coração palpitando pelo programa espacial brasileiro, ele está sempre dividido, emprestado", diz Coelho. "Isso vai acabar."

O presidente da AEB está negociando uma nova organização em que o INPE (atualmente ligado diretamente ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação) seja ligado à AEB. "Isso vai facilitar a relação da agência com o instituto e os dois sairão ganhando." A manobra também permitirá a criação de cargos oficiais na agência, com desenvolvimento de carreira e abertura de concurso público. Se depender de Coelho, o novo quadro já está funcionando. “Estamos agindo como se a nova gestão já estivesse em vigor com força de lei”, disse.

Contudo, falta a formalização do governo para que a estrutura exista oficialmente. "Semana passada tivemos várias reuniões com o Ministério do Planejamento e vamos mudar esse 'troço'", afirmou Coelho. "Ou mudamos ou desistimos. Não dá para conduzir as coisas assim. Temos 120 pessoas e nenhum funcionário."

Dinheiro - Para amenizar a dura realidade de um ínfimo orçamento (300 milhões de reais, 5% do orçamento do MCTI, 50 vezes menor que o da NASA) Coelho diz que a solução é estabelecer prioridades e buscar fundos fora do ministério. O presidente explica que essa foi à estratégia adotada com o novo satélite geoestacionário, uma parceria entre a Embraer e a Telebrás.

"Estabelecemos a prioridade de construir um satélite geoestacionário e aproximamos duas empresas interessadas em investir no projeto", disse. "Sem esse tipo de alternativa, não chegaremos a lugar algum. O Brasil não vai mudar. Temos que encontrar outras maneiras de operar o sistema."

Saiba Mais

CYCLONE-4 E ACS

O Cyclone-4 é um novo foguete baseado na série Cyclone de foguetes ucranianos, desenvolvidos no fim da década de 1960. O Cyclone-4 será comercializado exclusivamente pela ACS (Alcântara Cyclone Space), uma empresa binacional (Brasil e Ucrânia) criada para administrar e lançar os foguetes a partir do centro espacial Alcântara, no Maranhão. O veículo lançador conseguirá colocar 5.300 quilos (satélites grandes) em órbita terrestre baixa ou 1.600 quilos (satélites de médio porte) em uma órbita geoestacionária.


Fonte: Site da Revista VEJA - 24/07/2012

Comentário: Em primeiro lugar leitor vamos acabar com essa história de dizer que esse trambolho tóxico é brasileiro e ucraniano, não é, nunca foi e nunca será, e nem mesmo é integralmente ucraniano, já que usa partes desenvolvidas na Rússia. Agora vamos analisar as informações passadas pelo Sr. José Raimundo Braga Coelho deixando de lado as notícias relacionadas a essa desastrosa empresa ACS, pois não acrescentam nada de positivo ao nosso PEB. Em primeiro lugar chamo a atenção do leitor quanto ao fato do presidente da AEB, segundo a matéria, não ter citado em momento algum o VLS-1. Vale como reflexão.  Em segundo lugar o projeto do VLM-1 realmente está pronto (no papel), mas o foguete em si está muito longe de poder realizar seu primeiro voo de qualificação, muito menos em 2013 como disse o senhor Coelho, mas sua declaração é preocupante, pois levanta a suspeita de que o VLS-1 já era. Em terceiro lugar é verdade que algumas empresas (principalmente na área de satélites como no Programa CBERS) tiveram dificuldades de cumprir seus contratos gerando atrasos, mas daí dizer que a culpa do atual atraso do PEB é dessas empresas, é na realidade uma tentativa de transferir responsabilidades que também não são da AEB e sim dos energúmenos do governo. Agora se for verdadeira a informação passada pelo Sr. Coelho, de que a ESA enviou para a AEB uma carta de intenções informando que 15 países querem fechar negócio com o Brasil para lançar pequenos satélites com o VLM, é sensacional, e espero que sirva como agente motivador para o desenvolvimento desse foguete. Entretanto Sr. Coelho chega de notícias sem pé nem cabeça, já que o VLM-1 não tem condições de ser lançado antes de 2015 e olhe lá. Quanto aos planos de reformulação do PEB, a princípio me parecem positivos, mas vamos aguardar um pouco para podermos nos posicionar com mais propriedade. Aproveitamos para agradecer ao leitor Heverton Coneglian de Freitas pelo envio dessa matéria.

Comentários

  1. oi Duda...a coisa vai mal. Muito mal.
    Não duvido que tenha de se fazer uma manifestação popular contra esse foguete -- pode não parecer, mas somos um país preocupado com o meio-ambiente. Talvez o proprio ministerio do MA tenha de ser alertado, e se falando em 'poder politico' ele ganha e muito do de Ciencia e Tecnologia aq no Brasil -- tbm gostei do q ouvi de nossa ministra, lá no jornal hoje no meio da desastrosa rio+20.

    De resto, é uma pena.
    abraços.

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  2. cada dia piora..se coloca mais gente na aeb..cada um diz uma coisa....lembrei do documentario ( aterra sem ninguem)

    AEB sem ninguem.....a 10 anos, a 20 anos, a 30 anos. a 40 anos...

    Na verdade sinto cheiro de conspiração....de governos sucessivos terem aceitado não desenvolver foguetes e armas nucleares....no brasil.

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  3. Olá Tassio!

    Vai sim amigo, muito mal mesmo. Mas o que foi que a ministra falou? Ela falou sobre esse desastroso acordo?

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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    Respostas
    1. oi Duda, desculpa a demora da resposta...e não, ela não falou dele. a impressão é q ela nao sabe. a impressao é q ninguém do gov. sabe q esse foguete causará desastres ecológicos.

      Oq me deu esperanças foi q ela mostrou uma postura objetiva. falou da diminuição do desmatamento mostrando dados, e depois, quand confrontada com uma reportagem q expunha como uma prefeitura mantinha seu posto de vigia contra contravenções ambientais [em péssimas condições, só mesmo para redirecionar verbas] ela foi enfática [mais ou menos assim]:"essa prefeitura se nao sabe como manter um posto de vigia, basta fechá-lo, pedir para um orgão do gov. federal o fazer, e colocar a verba em hospitais e em escolas".

      Ela foi realmente muito clara e direta -- gostei muito! -- e me fez lembrar q dentro do gov temos pessoas como seu Raupp -- esse sabe da vdd do cyclone-4 e tem q avisar a dona Dilma! de resto, aproveitando Duda, eu tenho uma coluna de opinião no blog [http://www.blogandonoticias.com] e assim q tiver tempo vou fazer um texto alertando sobre essa 'bomba'.

      se fosse possível, gostaria q vc me desse links aq do seu blog para eu embasar meus args. ou mesmo escrevesse falando um pouco sobre, com seu vasto conhecimento sobre o PEB, haja visto q só sei um pouco de história espacial.

      Abraços e na espera.

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    2. Olá Tassio!

      Caro amigo tenho de alertá-lo para não ser ingênuo, não existe essa coisa da Dilma ou ninguém do governo não saber sobre o desastre que é a ACS. Eles sabem muito bem disso, mas estão amarrados pela cultura de se privilegiar interesses políticos e pessoais em detrimento aos interesses da nação.

      E outra, não acredito que o Raupp não a tenha avisado, mas é aquela coisa: Ordens são ordens.

      Quanto a passar links sobre esse acordo, já escrevi e postei no blog vários artigos meus e de outras fontes sobre esse desastroso acordo com a Ucrânia, e para você ter acesso a eles é só buscar no arquivo do blog usando o busca da coluna da esquerda. Coloque a palavras "Cyclone-4" e você terá acesso a vários artigos e notícias sobre o mesmo, tá ok? Pode usar todas essas notícias em seu blog sem problema, desde que sempre cite a fonte.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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    3. ola Duda...é. sempre procuro pensar o melhor -- mania positivista, rs -- mas às vezes tenho de me render a uma realidade insólita. sim, assim q escrever o texto eu aviso e tbm citarei todas as fontes.

      abraços amigo.

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    4. Olá Tassio!

      Caso você venha escrever um artigo sobre esse assunto, envie para mim que eu postarei aqui no blog, tá ok?

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

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    5. ok Duda, agradeço muito.
      assim q eu o fizer, mando noticias.
      abraços.

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  4. Olá Anônimo!

    Não acredito que a razão seja essa, pode até existir pressão internacional, mas hoje em dia o efeito seria insignificante devido a nova situação do Brasil perante o mundo. Para mim o problema é bem mais simples e político, ou seja, Programa Espacial não gera voto e conseqüentemente não é interessante para esses energúmenos que preferem investir em projetos de retorno social ou de entretenimento.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  5. Quanto ao VLS-1 acho inimaginável que seja cancelado a essa altura do campeonato... Convenhamos que ele já ta pronto e em processo de carregamento, como teriam coragem de cancelar após todo o desenvolvimento? Agora, também já li que é um beco sem saída tecnológico e que seria finalizado mais por uma questão de qualificação tecnológica para seguir em frente com o programa Cruzeiro do Sul. Acho que o VLS não foi citado na matéria por que eles vivem se justificando com a ACS por dizer que vai dar retorno financeiro e o mesmo vale para o VLM. Infelizmente não da pra aplicar z mesma lógica ao VLS apesar dele ser indispensável.

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  6. Olá Anônimo!

    Nada, eu lhe digo amigo e lhe afirmo, que envolva a administração pública brasileira é inimaginável, pois tudo pode acontecer. Basta uma ordem vir de cima e tudo será abandonado, se é que já não foi. Quanto o VLS-1 ser um beco sem saída tecnológico e que seria finalizado mais por uma questão de qualificação tecnológica para seguir em frente com o programa do VLM-1 e não o do Cruzeiro do Sul (outro projeto morto), realmente existe uma corrente que defende essa tese e talvez tenham sido a corrente vencedora. Quanto a ACS, esse é um acordo desastroso que dispensa qualquer comentário.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  7. Pra mim, o vls vai voar e servir de base tecnologica. O cruzeiro do sul vai prosseguir rumo ao vls beta, e o vlm tera muito mais demanda, impulsionando o peb, e permitindo o desenvolvimento paralelo de tecnologias hibridas e liquidas. Alem disso, com o vlm ou vls funcionando e qualificados, a pressao internacional tende a diminuir pq o icbm brasileiro ja estaria pronto. Os gringos focariam mais na questao comercial. A crise mundial, nos proximos anos pode afetar mais ainda esse quadro no mundo.

    E Duda, nao podemos acreditar na veja, folha e estado de sao paulo. Esses ai nunca tiveram interesse no peb. Sempre secservem do suborno dos yankees.

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  8. Olá Anônimo!

    Poxa, seria sensacional se as coisas acontecesse da forma que você está prevendo, mas na realidade infelizmente não há dinheiro e nem interesse político que permita que essas vitórias sejam alcançadas. O mais provável é que somente o VLM-1 saia do papel e mesmo assim por conta do envolvimento alemão nesse projeto. Quanto ao projeto do VLS-1, parece que pela AEB ele começa a ser fritado.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  9. Poxa, se abandonarem o VLS-1 agora seria um baita tiro no pé! Depois de quase 30 anos de desenvolvimento!

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  10. Olá Heverton!

    Pois é amigo, infelizmente existe essa possibilidade e esse é um dos efeitos colaterais criados pela existência dessa mal engenhada empresa Alcântara Cyclone Space (ACS). Entretanto ainda existe uma pequena chance de que isso não venha acorrer, pois pelo que sei o DCTA/IAE quer finalizar o VLS-1, mas pelas ultimas notícias divulgadas nas entrelinhas, parece que para a AEB já é um assunto definido.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  11. Que volte logo a ditadura pra por ordem nessa m**** novamente.

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  12. Daqui a pouco Duda até a Colombia, o Peru, o Equador, não citando a Argentina, terão um programa espacial mais avançado do que o nosso.

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  13. Olá Anônimo!

    Tenha calma amigo, o que realmente precisa é melhorar a qualidade de nossos governantes, mas reconheço que isso não é fácil e necessariamente passa por uma melhor educação e mudança de valores.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  14. Olá Carlos!

    Ainda vai demorar para que isso aconteça amigo, mas a continuar com governantes tipo Dilmas Rousseffs da vida, essa possibilidade apesar de distante é bem real.

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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