Governo Dá Mais um Passo no Projeto do Satélite SGB

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada ontem (24/02) no site do “Ministério das Comunicações” destacando que o governo deu mais um passo para a construção do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB).

Duda Falcão

Governo Dá Mais um Passo para
a Construção de Satélite Brasileiro

Em reunião nesta sexta-feira, ministros fecharam propostas
dos decretos que serão enviados à Casa Civil

24/02/2012

Brasília, 24/02/2012 – O Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, anunciou que serão encaminhadas para a Casa Civil, nas próximas semanas, as minutas dos decretos que vão permitir a criação do primeiro satélite geoestacionário construído no Brasil. O conteúdo dos decretos foi aprovado nesta sexta-feira em reunião entre Paulo Bernardo e os ministros da Defesa, Celso Amorim; e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp.

O primeiro decreto prevê a dispensa de licitação para a Telebras contratar a empresa que construirá o satélite. A ideia é que a Telebras seja sócia, juntamente com a Embraer, de uma empresa integradora criada especialmente para fazer essa construção.

O segundo decreto trata justamente do acordo entre a Telebras e a Embraer, definindo o modelo de gestão da nova empresa, incluindo sua composição. De acordo com Paulo Bernardo, a Telebras terá 49% do capital e a Embraer, 51%. Depois da construção do satélite, a Telebras é quem vai operá-lo.

O satélite geoestacionário brasileiro é considerado um projeto estratégico para o governo, já que vai atender tanto a demandas de comunicações quanto de defesa nacional. Por cobrir extensas áreas geográficas, o satélite permitirá que os serviços de telecomunicações cheguem mesmo a regiões mais isoladas. Por isso, o Ministério das Comunicações vai utilizá-lo no atendimento das metas do Programa Nacional de Banda Larga e no atendimento à zona rural.

Paulo Bernardo ressaltou que o critério utilizado para a dispensa de licitação foi o de segurança nacional, já que o satélite também será usado pelas Forças Armadas.

O custo estimado para a construção do satélite geoestacionário é de R$ 716 milhões e a previsão é que ele seja colocado em órbita em 2014.


Fonte: Site do Ministério das Comunicações (MC)

Comentário: Ora leitor, vamos falar a sério, já estamos batendo a porta do mês de março, e o governo anunciou recentemente cortes no orçamento de diversos ministérios e entre eles o de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o de Defesa (MD). Como não bastasse a impossibilidade real da construção do satélite em tempo visando cumprir o cronograma divulgado de lançá-lo em 2014, o governo segue insistindo nessa fantasia demonstrando com isso em nossa opinião o real caráter desse projeto, ou seja, o de colher dividendos políticos fazendo propaganda do Governo DILMA. É tremendamente triste esse tipo de prática adotada pela classe política desse país, falta seriedade, responsabilidade e respeito para com o povo brasileiro, sobra falácias, incompetência,  entre outra atitudes que deixariam qualquer pessoa de bem com o cabelo em pé. Lamentável!

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