Segundo Raupp PEB Tem de Incluir as Empresas Nacionais

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota publicada ontem (02/12) no site “www.defesanet.com.br“, destacando que segundo o que disse o presidente da AEB, Marco Antônio Raupp, o PEB tem de incluir as empresas nacionais.

Duda Falcão

COBERTURA ESPECIAL - ESPECIAL ESPAÇO - TECNOLOGIA

Programa Espacial Tem que Incluir as
Empresas Nacionais, diz Presidente da AEB

Ricardo Koiti Koshimizu
Jornal do Senado
02 de Dezembro, 2011 - 09:29 - Brasília


Presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Marco Antônio Raupp defende a inclusão das empresas nacionais no programa espacial do governo, "pois os produtos do setor têm alto valor agregado e podem gerar oportunidades de negócios". Ele participou, nesta quinta-feira (1º), da audiência pública promovida pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado.

Ao destacar a importância do valor agregado, Raupp afirmou que "se um quilo de soja custa cerca de US$ 0,20 e um quilo de uma aeronave em torno de US$ 10 mil, um quilo de um satélite custa aproximadamente US$ 50 mil".

- Não podemos enveredar com dinheiro público em um programa ambicioso de construção de veículos espaciais sem que haja o envolvimento da indústria nacional - reiterou ele.

Raupp observou ainda que a participação das empresas no setor "também pode resultar em capacitação da indústria para que se possa competir no mercado global".

Por outro lado, o presidente da AEB concordou com as críticas de que o programa espacial brasileiro está atrasado em sua implementação - o senador Walter Pinheiro (PT-BA), que participou da audiência, está entre os críticos. Raupp disse que, "apesar do esforço dos últimos 30 anos, o programa não vem atendendo a muitas das grandes demandas da sociedade, como é o caso da internet de banda larga para regiões de difícil acesso e o fato de que não há satélites brasileiros para previsão do tempo".

- Utilizamos satélites norte-americanos para a previsão. E muitas vezes ficamos na mão - lamentou Raupp.

Ao apontar os problemas da dependência de satélites estrangeiros, Walter Pinheiro lembrou da importância das previsões meteorológicas para o planejamento da produção agrícola. O senador também argumentou que o governo brasileiro "cometeu no passado erros grosseiros em suas decisões relacionadas aos satélites".

Apesar de reconhecer esses problemas, Raupp também citou avanços, como o desenvolvimento de satélites para a gestão de bacias hidrográficas e a geração de imagens ópticas do território nacional que permitem o monitoramento de florestas.

Marco Antônio Raupp assumiu em março a presidência da Agência Espacial Brasileira, que é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia.



Comentário: Caro conterrâneo Senador Walter Pinheiro se compreenda. Procure seu lugar, e se informe melhor antes de dirigir críticas às instituições ligadas ao desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro. Lembre-se que o Programa é subordinado ao governo e depende de ações efetivas do mesmo para que essas instituições possam desenvolver suas atividades. Se quer fazer crítica, faça aos governos que antecederam a esse e também ao atual que nada fez até agora para mudar essa situação, além de fazer promessas vazias e tomar decisões estapafúrdias como o apoio a ACS. É muita cara de pau do senhor criticar a atuação das instituições de nosso programa espacial, que ainda existe graças à brasilidade e ideologia de pessoas que acreditam e querem colaborar para o desenvolvimento desse país, brasilidade esta que lhe falta, portanto, se compreenda, tenha compostura e de agora em diante meça suas palavras.

Comentários