Projeto de Satélite dá Nova Dimensão à Política Espacial

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada hoje (02/12) no site da Agência Espacial Brasileira (AEB) destacando que segundo o presidente da AEB, Marco Antônio Raupp, projeto de satélite da nova dimensão a Política Espacial Brasileira.

Duda Falcão

Notícias

Projeto de Satélite dá Nova
Dimensão à Política Espacial, diz Raupp

TeleSíntese
02-11-2011

O programa espacial do país ganhou nova dimensão com o projeto do satélite geoestacionário brasileiro, que será capaz de canalizar investimentos de grandes empresas nacionais para essa área. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (1º) pelo presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Marco Antonio Raupp, durante audiência pública sobre as ações do Plano Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (PNDAE), na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado.

Segundo Raupp, a parceria com a Telebrás para o desenvolvimento do SGB para atender o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) na banda Ka e as demandas militares na banda X já está gerando dividendos positivos. “A escolha da Embraer como parceira da empresa que ficará responsável pela construção do satélite vai permitir a formação de um consórcio maior de empresas dispostas a investir em um projeto que é caro e demanda recursos intensivos”, disse.

Raupp disse que o projeto não se limita ao SGB que será lançado em 2014, mas servirá de referência para outros projetos de igual importância, como o do satélite meteorológico geoestacionário, previsto para ser lançado em 2018, e o do veículo lançador de microssatélites (VLM), bem como para o lançamento do segundo satélite dedicado às comunicações, com lançamento previsto para 2019.

Modelo

O modelo de gestão consiste na constituição de um Comitê Gestor de Projeto (CGP) composto pelos principais interessados e clientes (Ministérios das Comunicações, da Defesa e da Ciência, Tecnologia e Inovação, além da Telebrás). O CDP, o mais alto nível decisório do projeto, responde pela aprovação dos planos, orçamentos, cronogramas e, concluída a fase de construção, posse e operação do sistema.

Ao comitê diretor reporta-se o Escritório de Projeto, composto pelos órgãos técnicos do governo (AEB/INPE e Telebrás), com o encargo de preparar a documentação técnica para o contrato e acompanhar seu cumprimento, administrativa e tecnicamente, fazendo interface com as equipes técnicas da empresa nacional integradora. Esta última ficará responsável também pela contratação de serviços de lançamento.

Raupp disse ainda que a AEB está buscando parcerias para o lançamento de satélites pequenos para gerenciar outras áreas, como a de recursos hídricos e de planejamento agrícola. Ele disse que esses equipamentos menores podem ser contratados diretamente no país, já que o INPE detém a tecnologia e pode repassar para empresas interessadas.


Fonte: Agência Espacial Brasileira (AEB)

Comentário: Veja você leitor o que é um homem de visão, trabalhador, dedicado no que se propõe a fazer e cheio de idéias sempre bem elaboradas. Agora como presidente da AEB, vem tentando realizar um trabalhado de reestruturação das atividades espaciais do país, mesmo que o apoio do governo não tenha passando ainda de promessas vazias e de ações desastrosas como o apoio ao acordo com a Ucrânia. O Raupp vem tentando dar um rumo institucional e organizacional ao PEB e os planos apresentados na matéria acima em nossa opinião são uma clara demonstração de sua atitude neste sentido. Nenhum dos planos apresentados (com exceção do prazo de lançamento do SGB - 2014) nos parece objetivos inatingíveis, muito pelo contrario, são bastante factíveis, caso houvesse comprometimento governamental em implantar as mudanças necessárias para que essas metas fossem alcançadas. Ora, o mais engraçado disso tudo é que esses planos foram apresentados a Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado e a pergunta que fica é: O que foi que a Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado ou da Câmara fez até agora de concreto para mudar a situação do Programa Espacial do país desde que profissionais ligados a área começaram a ser chamados para audiências publicas, fechadas e o escabau a quatro em mais de 25 anos? O Ganem praticamente morava lá dentro, mas infelizmente não tinha força nenhuma, e o Raupp desde que assumiu a presidência da AEB, já perdeu a conta quantas vezes foi chamado ao Congresso para falar do PEB. Esses profissionais estão falando com quem, com a parede? Fica para reflexão.

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