IEAv Realiza Testes com o Motor Supersônico do 14-X

Olá leitor!

Segue abaixo mais uma nota esta postada dia (06/10) no site “http://www.techtudo.com.br/” sobre os testes que estão sendo realizados pelo Instituto de Estudos Avançados (IEAv) como o motor supersônico do veículo 14-X.

Duda Falcão

FAB Testa Motor de Combustão
Supersônica Inteiramente Brasileiro

Filipe Garrett
Para o TechTudo
06/10/2011 - 17h41
Via FAB

A Força Aérea Brasileira (FAB) testa um motor hipersônico inteiramente brasileiro em seus laboratórios. O projeto visa compreender melhor as características do projeto e as capacidades da unidade que é desenvolvida como parte do programa do 14-X, que estuda e prepara uma aeronave hipersônica nacional.

FAB segue o desenvolvimento do motor hipersônico do 14-X
(Foto: Divulgação)

Os testes realizados pela FAB buscam entender melhor o funcionamento da verdadeira usina de força que terá a missão de carregar o futuro protótipo. Nos experimentos do Instituto de Estudos Avançados (IEAv), os engenheiros procuram parâmetros para compreender o regime de combustão do motor a velocidades extremas e o funcionamento da admissão e escoamento do ar que causará a combustão dentro dele.

A aeronave será capaz de atingir velocidades muito superiores à do som – daí o termo hipersônico. A velocidade do som é de aproximadamente 1.240 km/h e a distinção entre um veículo supersônico e um hipersônico está em quanto eles superam o limite do som: um avião supersônico rompe a barreira, já o hipersônico vai muito além. Em linhas gerais, considera-se hipersônico o veículo que supera cinco vezes o som.

Príncipio do motor SCRAMJET, que "suga" o ar
a velocidades supersônicas (Foto: Reprodução) 
O projeto do motor do 14-X prevê uma unidade SCRAMJET (Supersonic Combustion Ramjet), uma turbina sem partes móveis, capaz de altas velocidades. Isso significa que ele usará o oxigênio do ar como elemento de combustão.

Todo o desenho e geometria da aeronave irá comprimir o ar e o fará entrar numa câmara, onde encontrará o combustível. Lá, o ar, injetado à velocidades supersônicas, queimará o hidrogênio combustível e será expelido em velocidades maiores que a do som. É dessa capacidade de expelir o gás da combustão que virá o empuxo da nave.

Trata-se do mesmo princípio dos foguetes espaciais contemporâneos, com a vantagem de não precisar carregar tanques enormes de oxigênio, o que pode reduzir custos e aumentar largamente a eficiência. No resumo, quanto mais rápido for o avião, menos esforço o motor precisa fazer para queimar combustível. Quanto mais rápido queimar, mais rápido voa a aeronave. Inteligente, não?

Mais sobre o 14-X

A tecnologia do projeto não para por aí. Outra solução interessante está na forma de sustentação do 14-X no ar. Como o veículo voará a velocidades muito superiores ao som, criará ondas de choque na atmosfera. Essas ondas, em resumo, são zonas de alta-pressão onde o modelo irá “surfar”. Com a sustentação vinda do choque dessas massas de ar, o modelo poderá ser desenvolvido com o mínimo de arrasto aerodinâmico, favorecendo e muito sua eficiência. Mais uma vez, no resumo: quanto mais rápido o avião voar, menos asa ele precisa para se manter.

A idéia é que o 14-X, nome que remete ao pioneirismo do 14-bis de Santos Dumont, seja capaz de atingir velocidades 6 a 10 vezes superiores à do som, daí a classificação de hipersônica. O 14-X será um veículo não tripulado, capaz de dar a volta ao mundo em poucas horas e de levar satélites ao espaço interior. O desenvolvimento da nave hipersônica brasileira ofereceria novas perspectivas nas áreas da aviação, e mesmo da exploração espacial. O primeiro vôo do protótipo estava previsto para 2010, mas atrasos fizeram a FAB reprogramar a estréia da nave para 2012.


Fonte: Site TechTudo - www.techtudo.com.br

Comentários

  1. Olá Duda, acompanho sempre as matérias relativas ao 14-X e tenho uma pergunta: Existe alguma concepção artística/conceitual de como este veículo seria capaz de lançar satélites? Pois até onde vai meu conhecimento os veículos que se beneficiam do oxigênio atmosférico "não ultrapassam" os 20Km de altitude. Ou o 14-X seria um estágio?

    Abs,

    Vando.

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  2. Olá Vando!

    Boa observação amigo, está atento heim? Bom, eu acredito que o 14-X será impulsionado por um foguete VSB-30 ou um foguete similar até uma certa altura, onde então será lançado até o limite da atmosfera, e então um motor-foguete acoplado ao satélite ou a carga útil terminará o serviço, entende?

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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  3. Porque voces nao pensan em contrui um aviao ou na com propulsao de ions ,todos falam qque o ion nao consegue empulsionar um foguete mas si juntar um propunsor com o de voces 14 x.para em pulsionar e depois utilizar a os ions .pois ion geran pequenos empulsos continuos sem falar que dura mas qque os combustivel usado nos foguete ou avioes.

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