SAC-D Movimenta o LIT/INPE

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada hoje (02/08) no blog “Panorama Espacial” do companheiro jornalista André Mileski destacando a grande movimentação no Laboratório de Integração e Testes (LIT) devido aos ensaios finais do satélite argentino SAC-D/Aquarius, que estão sendo realizados no laboratório do INPE desde o final de junho passado.

Duda Falcão


SAC-D Movimenta o LIT/INPE


02/08/2010

O Laboratório de Integração e Testes (LIT), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP) está bem movimentado desde o final de junho. Toda esta movimentação se deve a chegada do SAC-D, satélite argentino de observação dos oceanos, desenvolvido pela Comisión Nacional de Actividades Espaciales (CONAE) em parceria com outros países, inclusive o Brasil.

A participação brasileira se dá justamente com a parte dos ensaios finais, a exemplo do que foi feito com a missão do SAC-C, lançado em novembro de 2000.

O SAC-D chegou às instalações do LIT/INPE no final de junho, e desde então está sendo submetido a intensos testes, realizados de segunda a sábado, e às vezes, até no domingo. Em média, são cerca de 50 profissionais trabalhando em dois turnos todos os dias (das 08h00 às 24h00). Além de técnicos brasileiros e argentinos, há uma equipe do Jet Propulsion Laboratory (JPL), da NASA, a agência espacial americana, acompanhando todos os trabalhos.

Ocasionalmente, ocorrem também visitas dos responsáveis pelas cargas úteis francesa e italiana.

A previsão é de que os testes do satélite sejam concluídos em meados de dezembro, com o seu transporte para o centro espacial de Vandenberg, nos EUA, em janeiro de 2011.

Abaixo, reproduzimos uma foto do SAC-D no hall de testes do LIT, gentilmente disponibilizada por Petrônio Noronha de Souza, chefe do laboratório.

No website da CONAE, há também uma foto do satélite argentino na câmera anecóica (clique aqui para vê-la).




Fonte: Blog “Panorama Espacial“ - André Mileski

Comentário: Bom, se serve de consolo, pelo menos o LIT está realizando o trabalho para qual foi criado com esse satélite argentino, já que a área de satélites no Brasil esta quase que estagnada se resumindo atualmente no programa CBERS e ao satélite Amazônia-1, que já tem quase 30 anos de desenvolvimento desde que foi proposto pela antiga Missão Espacial Completa Brasileira (MECB), ainda com o nome de Satélite de Sensoriamento Remoto-1 (SSR-1).

Comentários

  1. É bom lembrar que não podemos confiar muito nas parcerias, pelo que se vê, apostamos nossas fichas na parceira com os chineses, APREENDEMOS MAIS CRIAMOS DEPENDENCIAS.
    As vezes é melhor reinventar a roda!
    O brasil precisa apostar em sua juventude.
    Afinal os giroscopios da vida já foram inventados a mais de 50 anos!

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  2. Olá Benito!

    Veja bem amigo, existem parcerias e parcerias e o segredo está no negociar, entende? No caso do CBERS, o programa teve seus méritos, mas já deveria ter sido renegociado a mais de 10 anos e não foi. Parcerias são ótimas, principalmente no caso do Brasil que está com seu programa muito atrasado, o que faz com que se queime etapas, mas tem de se saber negociar. Veja o caso do ACDH, como se perdeu mais de 15 anos esperando que o desenvolvimento desse subsistema caísse do céu, não houve alternativa se não negociar com os argentinos da INVAP para resolver o problema com a transferência da tecnologia. Pelo menos houve o interesse o INVAP, mas se não houvesse teríamos de desenvolver do zero absoluto o que atrasaria ainda mais o lançamento do recordista satélite Amazônia-1 (quase 30 anos de desenvolvimento).

    Abs

    Duda Falcão
    (Blog Brazilian Space)

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