Coluna Luis Nassif - O Centro de Lançamentos de Alcântara


Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada ontem dia (10/09} na "Coluna Luis Nassif" destacando uma conversa que o mesmo teve com o Ministro Nelson Jobim com relação ao PEB.

Duda Falcão

O Centro de Lançamentos de Alcântara

10/09/2009 - 12:26

Rescaldo da conversa com o Ministro da Defesa Nelson Jobim:

A proposta do Ministério da Defesa é que o Acordo Militar com a França precisa necessariamente ficar na esfera da Presidência da República, porque é transversal: abarca vários Ministérios. Está-se pensando nessa modelagem.

Em relação à questão espacial, está sendo discutida a fabricação de satélites brasileiros, em dois planos: satélites para monitoramento das águas jurisdicionais brasileiras (4,5 milhões de km2) e satélites para monitoramento das fronteiras terrestres, do Amapá até o Paraná - abarcando fronteira amazônica e cerrado.

Caso complexo é o Centro de Lançamento de Satélites de Alcântara. Inicialmente, estavam previstos 80 mil hectares. Imediatamente após a definição, o INCRA demarcou 78 mil ha como terras quilombolas. Sobraram 8 mil, o que daria, no máximo, para três bases de lançamento, já que cada qual necessita 5 km de distância da outra.

Jobim levou o caso a Lula, que mandou reexaminar a demarcação. Considerou-se um desperdício o melhor centro de lançamentos do mundo dispor de apenas três bases.

A idéia, agora, é reservar a parte leste para o Centro, o que permitirá 23 bases, que, inclusive, poderão ser alugados.

Todo satélite lançado necessita chegar até a linha do Equador. Lá, toma-se ou a direção equatorial, ou a polar; ou então, ficará estacionário. A localização de Alcântara é excepcional por ser o local mais próximo da linha do Equador.


Fonte: Coluna Luis Nassif

Comentário: Nesse pequeno comentário do jornalista Luis Nassif nota-se que aparentemente esse possível acordo com a França se resumirá na área espacial aos satélites militares. Ou seja, uma vez mais não é citado (como vinha sendo pela mídia anteriormente) qualquer investida do governo com relação à compra de tecnologia para foguetes lançadores. Sinceramente torço para que continue assim, pois já basta de politicagem no PEB, além do que o IAE precisa de paz e recursos para poder desenvolver o acordo em curso com os russos. Aproveito a oportunidade para agradecer uma vez mais ao leitor maranhense Edvaldo Coqueiro pela gentileza de ter me enviado por e-mail o teor dessa coluna do jornalista Luis Nassif.

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