Cooperação Espacial Brasil - China


Brasil e China ampliam Acordo e
Países Africanos Recebem Dados do Cbers


20/05/2009 - 15:35

Na visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China esta semana foram assinados memorandos para a recepção do satélite sino-brasileiro Cbers nas estações africanas de Ilhas Canárias, África do Sul e Egito. Como ocorre no Brasil e na China, a distribuição das imagens contribuirá para que governos e organizações do continente africano monitorem desastres naturais, desmatamento, ameaças à produção agrícola e riscos à saúde pública.

O presidente Lula encerrou sua viagem à China visitando a Agência Chinesa de Tecnologia Espacial (Cast), onde conheceu o satélite Cbers-3. No Brasil, os satélites são desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe/MCT), em São José dos Campos (SP).

O Programa Sino-Brasileiro de Satélites de Recursos Terrestres (Cbers) é um dos exemplos mais bem-sucedidos de cooperação tecnológica entre países em desenvolvimento.

O protocolo pela continuidade e expansão do Programa Cbers oferece ainda ao Brasil a recepção dos dados dos satélites chineses HJ-1A e HJ-1B na estação de Cuiabá (MT), operada pelo Inpe.

"Outro ponto positivo deste protocolo é o estabelecimento de uma nova política de dados para o Cbers, com base nos princípios de que as imagens geradas são bens públicos globais", diz o diretor do Inpe, Gilberto Câmara, que acompanhou o presidente Lula à China.

Os termos específicos do acordo de recepção dos dados chineses no Brasil e da nova política para os satélites Cbers devem ser estabelecidos pelo Inpe e pela Centre for Earth Resources Satellites and Applications (Cresda) nos próximos meses. Enquanto no Brasil a distribuição das imagens do Cbers também cabe ao Inpe, na China a responsabilidade é da Cresda.


Fonte: Site do Ministério da Ciência e Tecnologia

Comentário: Como já comentei as relações sino-brasileiras relativas ao Programa CBERS são as melhores possíveis. Com isso a abertura das imagens do satélite CBERS sem custo para outras nações e especialmente para as nações africanas é um grande avanço do crescimento de novas políticas de bens públicos globais e o Brasil é o grande protagonista dessa iniciativa.

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